Ich liebe es zu lesen. Seit ich es kann. Ich erinnere mich noch daran, wie ich als kleines Mädchen in die Bibliothek ging und dort die älteren und beschädigten Büchern aus den Regalen raussuchte… allein dieser Vintage-Look faszinierte mich.
Die Bücher über reale, tragische Geschichten und Problemen habe ich jedoch nie gemocht… es reicht mir diese im Alltag zu bezwingen. Meine Schwäche gilt den Büchern, die uns in einer anderen Welt und andere Zeiten entführen und
mit einem einfachen „und sie waren Glücklich in aller Ewigkeit* enden.
Vor einigen Tagen fand ich mich aber dabei ein Buch zu lesen, dass von einer Mutter handelte, die ihren einzigen, schon erwachsenen, Sohn verlor. Sie widmete ihm das Buch, wo Familienangehörige und Freunden beschreiben, wie sehr er sie alle berührt hat. Mit jeder gelesenen Seite wurde mein Herz kleiner. Ich begann das Buch um Mitternacht zu lesen und es war 4 Uhr morgens, als ich die letzte Seite kehrte. Der Verlust, der die Mutter erlitt, hat mich zu tiefst berührt… so sehr, dass er mich zwang nach meinem Sohn im Kinderzimmer zu sehen. Da lag er… im Tiefschlaf… wie ein Engel und ich neben ihm, in Tränen aufgelöst (weil ich ein wenig neurotisch bin) ihm am versprechen, dass ich ihn beschützen werde, vor allem was ich beeinflussen kann. Als wäre das für eine Mutter jemals genug… aber es ist das, was ich einhalten kann.
Aber es gab mehr in diesem Buch, was mich gefesselt hatte… es gab die Güte und Nächstenliebe in diesem Sohn (und mir ist klar, dass man in einem solchen Buch nicht das Gegenteil behaupten kann, aber ich glaube fest daran, dass er so war) und es gab diesen heftigen Stoss… einen, der die innere Stimme in uns weckt, die sagt: „Schau Dich an! Los, vergleich Dein jetziges Leben mit dem, den Du mal geträumt hast zu führen!... und uns nach ausserhalb der Komfortzone katapultiert.
Den alle in diesem Buch bestätigen, dass er sein Lieblingsmotto in die Tat umgesetzt hatte. Nämlich jeden Tag so zu leben, als wäre es der Letzte. Kaum zu glauben, aber er tat das. Tag für Tag. Wieviele Menschen können das gleiche von sich behaupten? Ich kann es nicht! Frage mich viel zu oft, ob ich den richtigen Weg folge.
Das Buch brachte mich dazu, vieles zu überdenken… und ich hatte vergangenes Wochenende, die Gelegenheit interessante Gespräche zu führen. Alle versuchten mir klar zu machen, dass ich mich nicht mit ihm vergleichen kann. Klar… er wuchs in einer Familie auf mit einem gewissen Status und kostbaren Kontakten, die ihm den Einstieg in seiner Traumwelt ermöglicht hatten. Er hatte nie grosse Verantwortungen, die ihn darin gehindert haben, das zu machen was er liebte, wann und wie er mochte. Aber was für mich entscheidend war, war die Tatsache, dass er an sich und an seine Träume geglaubt hatte.
Unsere Träume hängen oft vom Geld, anderen Menschen oder den Verantwortungen ab, die wir im Laufe vom Leben übernehmen. Gründe, die uns wenig Freiheit lassen, um das zu tun, was uns wirklich Freude bereitet. Aber sind es wirklich diese Gründe, die uns daran hindern unsere Träume mit eisernen Willen zu verfolgen? Oder haben wir nur Angst eines Tages aufzuwachen und zu merken, dass wir versagt haben… und stattdessen lieber weiterträumen?
Ich würde mir wünschen, dass man eines Tages das gleiche über mich sagen könnte. Dass ich das Risiko eingegangen bin und jeden einzelnen Tag davon genossen habe. Und jeden Tag gelebt habe als sei es der Letzte. Die Zeit ist gekommen, um die Arme hochzukrempeln und euch die Message hier zu lassen:
Folgt euren Träumen! Jetzt! Den es kann sein, dass es den Morgen nicht mehr gibt!
Sempre adorei ler. Desde que o aprendi. Ainda me lembro de como ia à biblioteca e escolhia os livros mais velhos e em mau estado da estante... fascinavam-me só pelo aspeto antigo que tinham.
Mas nunca gostei de livros que abordassem os problemas da vida real... basta-me encará-los no dia-a-dia. Por isso sempre preferi aqueles que, nos transportam para outro mundo, outros tempos e que acabam com um simples „e foram felizes para sempre”.
Acontece que um dia destes, dei por mim a ler um livro, que conta a história de uma mãe que perdeu o único filho, já adulto. E ela quis homenageá-lo ao dedicar-lhe um livro, onde familiares e amigos descrevem como ele os marcou. A cada página que virava maior se tornava o aperto no meu coração. Li o livro em menos de 24h, eram as 4 da manhã de quinta-feira quando virei a última página. Tocou-me profundamente a perda da mãe... tanto, tanto, que me obrigou a ir ao quarto do meu filhote. Lá estava ele a dormir profundamente como um anjinho e eu ali ao pé dele, lavada em lágrimas (por ser um pouco mãe neurótica) a prometer-lhe que o irei proteger de tudo aquilo que estiver ao meu alcance. Como se isso alguma vez fosse suficiente para uma mãe... mas enfim, é o que posso cumprir.
Mas houve algo mais que me prendeu ao livro... houve a bondade e amor ao próximo que existia nesse filho (claro que não se vai escrever o contrário num livro de homenagem, mas acredito que o era) e houve o abanão... daqueles que faz surgir aquela voz dentro de nós a dizer: “Olha para ti! Vá, compara lá a tua vida de agora com aquela que um dia sonhaste ter!” ... e nos catapulta para fora da zona de conforto.
Todas as testemunhas no livro juraram, que ele fez do seu lema favorito a sua filosofia de vida – viver o dia de hoje, como se fosse o último. Custa a acreditar, mas ele fez-o. Dia após dia. Ora... quantas pessoas poderão dizer o mesmo de si? Eu não o posso. Passo horas enfiada num escritório e são muitas as vezes em que me pergunto, se estou a fazer a coisa certa.
Reflecti muito sobre o assunto no fim de semana passado... e tive conversas interessantes. Todos me tentaram dizer, que há vidas e vidas... que não se podem comparar. É certo que ele nasceu numa familia com algumas posses e contactos valiosos que lhe facilitaram a entrada no mundo dos seus sonhos, e que nunca teve grandes responsabilidades, algo que lhe permitiu fazer sempre aquilo que ele realmente gostava, quando e como queria. Mas para mim o essencial, foi mesmo ele ter acreditado sempre que podia vencer na vida. De ter corrido atrás dos seus sonhos.
Os nossos sonhos dependem sempre de dinheiro, de outras pessoas, das responsabilidades que vamos assumindo ao longo da vida. Motivos que nos deixam pouca liberdade, para fazermos realmente o que queremos. Mas será que é mesmo isso que nos impede de correr atrás dos nossos sonhos? Ou será, que temos medo de um dia virmos a descobrir que não fomos capaz... e preferimos continuar a sonhar?
Gostaria que um dia pudessem dizer o mesmo de mim. Que arrisquei...e desfrutei de cada momento na minha vida. Que vivi cada dia como se fosse o último. Chegou o tempo de eu arregaçar as mangas e quis passar-vos a mensagem:
Sigam os vossos sonhos! Agora! Porque o amanhã pode não existir!
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