Ich gebe es zu, dass es nicht ganz einfach ist in der heutigen Welt aufzuwachsen. In einer Welt, wo die Technologie die Oberhand gewinnt und Spielereien alles andere als unschuldig sind. Es ist für mich nicht ganz einfach, weil ich Mutter bin und mir Sorgen mache. Es hat sich viel verändert, seit ich erwachsen geworden bin. Und obwohl es mir schwer fällt zuzugeben,
höre ich mich bereits wie meine Mutter an, als sie mich belehren wollte und immer mit dem gleichen Satz kam: „Zu meiner Zeit war alles anderst! Ja ja… zu meiner Kindeszeit war auch alles anders.
Ich vermisse das Land, den Abstand, die Freiheit. Ich vermisse die wahren Freundschaften, die unschuldige Streiche, die inoffensive Gespräche und das unkontrolliertes Lachen. Ich vermisse die lange Busfahrten, die unaushaltbare Hitze im Inneren und ein erfrischendes Bad im Schwimmbad im Garten. Ich vermisse die Nächte der Brettspiele unter dem Sternenhimmel und die Zeit mit den Pfadfindern. Ich vermisse die guten Bücher, die Poeten und die Volkslieder, die ich so gerne gesungen habe. Ich vermisse die Musikwettbewerbe, die wir voller Begeisterung organisierten, die Murmel- und Polizei-Räuberspiele und die improvisierte Schaukel auf dem Feld. Ich vermisse die Wasserstiefel, das Herumhüpfen in den Pfützen und zu sehen wie mein Kohl heranwächst. Ich vermisse die Geschichten vor dem Kamin, und die Stimme, die sie erzählte. Ich vermisse die Volksfeste. Ich vermisse das warme Brot um Mitternacht, die frische Milch und die Sardinien auf den Grill. Ich vermisse die mit Liebe selbstgebastelten Geschenke, die unrealistischen Projekte und die Träume, die wir glaubten uns zu sein. Ich vermisse die unbeschwerte Tagen, die gut durchschlafte Nächte und die Zeit, wo meine Knie verletzt wurden… und nicht mein Herz.
Ich vermisse die Zeit, die schon vorbei ist und nicht wieder zurückkehrt. Nicht zurückkehrt, weil nichts mehr so ist, wie es einmal war. Aber ich werde improvisieren. Ich möchte nicht gemein sein und die neuen Technologien meinem Sohn vorenthalten, es gibt für alles das richtige Alter… aber ich möchte auch nicht, dass er das Beste verpasst, was das Leben zu bieten hat.
Admito que me seja difícil crescer no mundo de hoje. Num mundo onde reina a tecnologia e as brincadeiras deixaram de ser inocentes. É me dificil porque sou mãe e me preocupo. Tanta coisa mudou desde que cresci. E embora me custe a admitir, já pareço a minha mãe quando me vinha dar sermões... a habitual ladaínha: “No meu tempo, não era assim... eu fazia e acontecia! Pois é... antigamente eu também fazia e acontecia.
Sinto falta da terra, do espaço, da liberdade. Sinto falta das amizades sinceras, das brincadeiras inocentes, das conversas inofensiveis e risadas incontroláveis. Sinto falta das longas viagens de autocarro, do calor insuportável no interior e dos banhos refrescantes na piscina do quintal. Sinto falta das noites com jogos de tabuleiro debaixo do céu estrelado e do tempo dos escuteiros. Sinto falta dos bons livros, dos poetas, das cantigas populares que tanto gostava de cantar. Sinto falta dos concursos da canção que organizavamos com tanto gosto, do jogo do pião, do policia-ladrão e do baloiço improvisado no campo. Sinto falta das galochas, do chapinhar nas poças e de ver a minha couve crescer. Sinto falta das histórias à lareira, da voz de quem as contava. Sinto falta das festas da espiga, das vindimas, do magusto, do S. João e dos preparativos para a festa do Senhor. Sinto falta do pão quentinho da meia-noite, do leite fresquinho e da sardinha assada na brasa. Sinto falta das prendas feitas com amor, dos projetos insanos e dos sonhos que julgavamos nossos. Sinto falta dos dias despreocupados, das noites bem dormidas e de quando magoava os joelhos... e não o coração.
Sinto falta do tempo que se foi e não voltará. Não voltará porque já nada é como era. Mas irei improvisar. Não quero ser mázinha e proíbir as novas tecnologias ao meu filho, afinal há idade para tudo... apenas não o quero privar do melhor que a vida tem para dar.
Sinto falta da terra, do espaço, da liberdade. Sinto falta das amizades sinceras, das brincadeiras inocentes, das conversas inofensiveis e risadas incontroláveis. Sinto falta das longas viagens de autocarro, do calor insuportável no interior e dos banhos refrescantes na piscina do quintal. Sinto falta das noites com jogos de tabuleiro debaixo do céu estrelado e do tempo dos escuteiros. Sinto falta dos bons livros, dos poetas, das cantigas populares que tanto gostava de cantar. Sinto falta dos concursos da canção que organizavamos com tanto gosto, do jogo do pião, do policia-ladrão e do baloiço improvisado no campo. Sinto falta das galochas, do chapinhar nas poças e de ver a minha couve crescer. Sinto falta das histórias à lareira, da voz de quem as contava. Sinto falta das festas da espiga, das vindimas, do magusto, do S. João e dos preparativos para a festa do Senhor. Sinto falta do pão quentinho da meia-noite, do leite fresquinho e da sardinha assada na brasa. Sinto falta das prendas feitas com amor, dos projetos insanos e dos sonhos que julgavamos nossos. Sinto falta dos dias despreocupados, das noites bem dormidas e de quando magoava os joelhos... e não o coração.
Sinto falta do tempo que se foi e não voltará. Não voltará porque já nada é como era. Mas irei improvisar. Não quero ser mázinha e proíbir as novas tecnologias ao meu filho, afinal há idade para tudo... apenas não o quero privar do melhor que a vida tem para dar.
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